Por Karime Loureiro, colunista VemTambém
E que tal ter em casa os vinhos “salvadores de pátria”? Aqueles que conseguem agradar os mais variados gostos e ainda harmonizar com diferentes pratos. Fiz uma listinha deles, vamos ver?
Espumante brut
Vou começar pelas borbulhas, claro. Além de serem a cara de qualquer celebração, os espumantes são extremamente versáteis, sendo par perfeito para pratos com frutos do mar, sushis, carnes pouco gordas, e variados tipos de queijos; por serem vinhos bastante refrescantes e com acidez pronunciada são a cara do nosso clima. Você pode escolher champanhe, um cava, ou qualquer outro elaborado pelo método tradicional, por ser mais gastronômico.
Espumante Ice
Os espumantes na “versão ice” podem ser consumidos apenas com gelo, ou ainda usados para o preparo de drinks descontraídos perfeitos para os dias de calor. A ideia é usar uma taça de vinho alta (bojuda) com duas ou três pedras de gelo e acrescentar o que você tiver em casa ou preferir: limão siciliano, gengibre, laranja Bahia, hortelã, frutas vermelhas (frescas ou congeladas), pepino… Ideal para começar a noite ou levar para a piscina.
Classificada na categoria demi-sec, pode ainda, sem gelo, fazer bonito na harmonização de sobremesas (não muito doces) e alguns pratos mais apimentadas como os da cozinha Tailandesa.
Espumante Ice
Vinho Branco – Chardonnay
Como já falei várias vezes, esqueçamos o preconceito com os vinhos brancos, eles “salvam” muito mais que vinho tintos, em se tratando de harmonização, o vinho tinto, de maneira geral, é muito mais restrito.
A uva Chardonnay faz vinhos mais leves e jovens, o quais não passam por barrica, podendo serem tomados descontraidamente como aperitivos, ou ainda vinho mais untuosos (com passagem por barrica), estes casam com frutos do mar, aves, vitelo, porco, todos com preparação que leve cremes, queijos e manteiga.
Branco com barrica Branco sem barrica
Vinho tinto leve
Com pouco tanino, logo mais “leves” ao paladar, fazem as vezes de um branco (caso não o tenha ou para aqueles que fazem questão de tintos), são ótima pedida para dias mais quentes e com ocasiões mais descompromissadas. Os tintos leves vão harmonizar com antepastos petiscos, cortes suínos ou bovinos sem muita gordura, aves de caça, como pato e codorna. Escolha: Pinot Noir, Grenache, Cinsault, Carmenère (sem passagem por barrica).
Corpo leve Corpo leve
Vinho tinto de Corpo Médio
Antes de chegar ao vinho tinto encorpado, o último da lista, tenha um vinho tinto de médio. Nosso Merlot, inclusive, é uma excelente opção! Versátil, ele vai geralmente a média estrutura, com taninos bastante aveludados e com mais potência que um tinto leve só que com menos do que um tinto “pesadão” são os famosos vinhos Coringas. Outras opções seriam ainda pinotage , tempranillo e sangiovese, sendo esta a mais rústica de todas, enquanto merlot, pinotage e tempranillo puxam mais para fruta, a sangiovese puxa mais para rusticidade, com notas de couro, tabaco, e de defumado, o que nos faz pensar em alimentos que tenham essa tipicidade, pratos com funghi secchi, por exemplo, que delícia!
Corpo médio
Vinho tinto Encorpado
Embora algumas pessoas não acreditem, os tintos encorpados são os menos versáteis no quesito harmonização. Malbec, Cabernet Sauvignon ou até mesmo um primitivo cairão super bem com carnes gordas (prime Rib, ojo de bife, bife de chorizo), um cordeiro assado e ainda serão excelentes companhias para noites frias (que não são as de Fortaleza, até porque inexistem tais noites).
Encorpado Encorpado