Por Karime Loureiro, colunista VemTambém
Muitos especialistas já escreveram sobre o assunto e a conclusão foi que cada teoria tem seus fiéis defensores e contestadores.
Deixar a garrafa mais estável quando colocada em pé: originalmente, quando as garrafas ainda eram feitas com a técnica de sopro do vidro quente, enquanto alguém soprava e trabalhava a massa de vidro, a peça era segurada por um pontil (uma haste de metal de formato convexo), que criava a reentrância, ou seja, o “buraco” pode ter sido criado para solucionar um problema enfrentado por quem fabricava as garrafas, e não por quem produzia o vinho ou qualquer outra bebida.
Hoje seria apenas para manter a tradição.
Evitar que a garrafa estoure: esta teoria diz que a concavidade no fundo da garrafa de vinho surgiu para tornar mais resistentes as garrafas de champagne e demais vinhos espumantes.
Para gelar mais rápido: essa teoria diz que o espaço no vasilhame, em uma bacia de gelo, garantiria resfriamento mais rápido!
Estratégia de Marketing: as pessoas costumam acreditar que produtos maiores e mais pesados são sinônimos de qualidade. Então, quanto mais funda a concavidade, mais alta a garrafa deve ser para comportar a quantidade exata da bebida (ml) descrita em seu rótulo. E se a garrafa for maior, consequentemente será mais pesada. Esta teoria pode ser sustentada por uma entrevista de Marcos Vian concedida à Revista Adega, onde o diretor da Associação Brasileira de Enologia explica que, no Brasil, esta percepção do consumidor é tão importante, que o peso das garrafas é levado em consideração pelos departamentos de marketing das vinícolas.
Manter os sedimentos no fundo da garrafa: dizem ainda que isso ajuda a fazer com que eventuais sedimentos do vinho ficam depositados no fundo da garrafa e tenham mais dificuldade de se misturar novamente com a bebida.
Para facilitar o serviço, alguns dizem que o fundo da garrafa serve para ajudar na hora do serviço,já que você pode colocar seu dedão ali!
Então, que teoria faz sentido para você?