Uma bactéria encontrada na rizosfera do mandacaru (Cereus jamacaru), importante cacto da região da Caatinga, vai ajudar as lavouras de milho brasileiras a suportar a seca.
A rizobactéria Bacillus aryabhattai é a base de um novo bioinsumo que aumenta a resiliência e a capacidade de adaptação das plantas do cereal ao estresse hídrico. O produto, que recebeu o nome comercial de Auras, é capaz de promover o crescimento da cultura mesmo em condições de seca.
O foco inicial do produto será o milho, com estimativa de 70% da demanda na segunda safra (safrinha) e os 30% restantes na safra de verão, a primeira. Isso porque o milho de segunda safra é sempre o mais afetado por veranicos e restrições hídricas em geral.
A caatinga é rica, não resta dúvida!