Por Karime Loureiro, colunista VemTambém

Vinho bom é vinho velho.
Quantas vezes a gente ouviu isso?! Várias, não é mesmo?! Na verdade, dificilmente o vinho deve ser consumido “velho”, até porque mais de 90 % dos vinhos elaborados no mundo são jovens! Ou seja, a grande maioria tem prazo de validade e precisa ser consumida logo e não guardados, sob pena de virarem VINagre.
Espumante é bebida só para festa.
Quem acredita nisso está sendo MUITO enganado! Os espumantes são os vinhos mais versáteis que existem!
Eles são os grandes curingas nas interações entre vinho e gastronomia, pois são capazes de acompanhar bem a maioria dos pratos. Aliás, muitas vezes, eles são a melhor combinação possível.
Não se coloca gelo em vinho.
Há vinhos que não só podem como DEVEM ser tomados com gelo, o espumante ice, por exemplo, é mais doce, tem a mousse mais concentrada, e é mais aromático. Quando acrescentamos gelo, tudo fica equilibrado, idealmente como é o produto convencional. Os espumantes na “versão ice” também podem ser usados para o preparo de drinks. AMO!
Mulher gosta de vinho doce.
Essa eu não aguento. Mulher gosta do vinho que ela quiser, agora pronto!
Vinho de rosca não presta.
A tampa rosca é apenas uma maneira se fechar o vinhos; países como Austrália e Nova Zelândia aderiram tal vedação de forma ampla, por sinal!
Na verdade, o que importa é a proposta para a qual o vinho foi criado. Aqueles consumidos mais jovens, como os rosés e os brancos, são ideais para garrafas com screw cap. Isso sem contar a praticidade.
O tipo de tampa não tem nada a ver com a qualidade da bebida.
Só compro vinho se a garrafa for pesada.
Já tomei muito vinho “meia boca” com garrafas lindas e super pesadas e vinhos maravilhosos com garrafinhas leves! Isso é muito marketing, sinceramente.
Vinho Verde não é verde e Vinho do Porto não é feito no Porto
O Vinho do Porto é um vinho licoroso , fortificado, produzido exclusivamente a partir de uvas da Região Demarcada do Douro, a cerca de 100 km da cidade do Porto. O Vinho do Porto, apesar de produzido com uvas do Douro e armazenado nas imensas caves de Vila Nova de Gaia, deve o seu nome à cidade do Porto, a partir de onde foi exportado para todo o mundo, desde o século XVII.
Já a denominação de origem Vinho Verde é a denominação tradicional que designa os produtos vitivinícolas originários de uvas provenientes da Região Demarcada dos Vinhos Verdes, cuja qualidade e carácter único resultam das condições naturais desta região, e cuja vinificação e produção ocorrem no interior da Região Demarcada.

São tantos mitos nesse mundo dos vinhos, mas me digam: vocês acreditavam em alguma dessas mentiras?!