Por Anna Claudia, do blog Mala de Viagem
Viagens, de modo geral, sempre nos trazem aprendizados em suas mais diversas modalidades. Porém, algumas delas, podem ser classificadas como viagem de experiência; e é exatamente dessa forma que eu defino minha viagem a Manaus.
Conhecer Manaus e a Floresta Amazônica já era um plano antigo. Quando finalmente consegui me organizar e realizar esse sonho, decidi dividir a experiência em duas etapas: passei três dias em Manaus e outros três dias na selva, em um Lodge, literalmente no meio da floresta.
Quanto à época, optei pelo início do período de seca (segunda quinzena de setembro), mas a verdade é que não há época boa ou ruim para conhecer a Amazônia, e depende da sua preferência pessoal.
Na Amazônia há somente duas estações climáticas bem definidas: seca e cheia. Fevereiro a julho é o período de cheia. Agosto a janeiro a estação da seca. Em agosto as águas começam a recuar, sendo que em outubro a seca se acentua e as temperaturas se elevam.
No seu roteiro pela cidade de Manaus vale a pena incluir um passeio pelo centro histórico, o belíssimo Teatro Amazonas, o Largo São Francisco, a Ponte do Rio Negro e um final de tarde em Ponta Negra.
O Centro Histórico surgiu com a fundação da cidade, e por isso é tão forte a presença de prédios datados do século XIX, quando Manaus era uma das cidades mais ricas do país em razão da exploração da borracha.
Conhecer as ruas do centro histórico de Manaus, por si só, já é uma atração e um mergulho profundo na história: suntuosas construções do final do século XIX e palácios em estilo art nouveau estão espalhados pelo centro, onde hoje abrigam espaços culturais.
O Teatro Amazonas é, na minha opinião, o ponto turístico imperdível da viagem. Considerado o cartão postal da cidade de Manaus, foi inaugurado em 1896, na Belle Époque, quando era frequentado pelos barões da borracha que lá assistiam a concorridos espetáculos de companhias europeias.
Desde sua inauguração, até os dias atuais, é possível assistir no teatro espetáculos de óperas, operetas, musicais, peças de teatro, shows de cantores líricos e populares, festivais, grupos de dança, bandas de música, corais e orquestras. Se sua visita for durante o mês de maio, você terá a chance de assistir o Festival Amazonas de Ópera.
O Teatro fica no Largo São Sebastião, no centro histórico de Manaus. Recomendo muito o passeio pelo largo, bem como os bares e restaurantes da região.
Depois que explorar a cidade, reserve um dia para fazer o passeio do Encontro das Águas, visitar o Parque Ecológico Janauari, nadar com os botos e visitar uma comunidade indígena.
O passeio dura um dia inteiro e todos os lugares visitados são próximos a Manaus. Apesar da proximidade com a cidade, o tour é recheado de belezas naturais: uma combinação interessante para você sentir um pouco de como é a selva amazônica.
Por fim, se ainda tiver um dia extra, minha sugestão é esticar a viagem até Presidente Figueiredo, um município que pertence à região Metropolitana de Manaus.
Com cerca de 33 mil habitantes, o município despontou para o turismo ecológico em virtude de suas belíssimas cachoeiras, selva, corredeiras e cavernas. O Ministério do Turismo catalogou mais de 100 quedas d’água.
Considerando a proximidade de Manaus (120 quilômetros), torna-se possível um bate-volta para conhecer algumas das belezas naturais da região.
São por essas e outras razões que Manaus entrou na lista dos meus destinos nacionais preferidos. Se eu soubesse desde o início quão maravilhosa seria a experiência, provavelmente eu não teria demorado tanto para conhecer!
E que tal, além de viajar sem sair de casa, você concorrer e ganhar uma bolsa de estudos 100% grátis na Unip/Uniplan? Confira todas as informações para participar no Instagram @revistavemtambem e no @maladeviagem .