O começo de 2020 foi marcado pelo início de centenas de pesquisas em busca da resposta para à pergunta: como imunizar o corpo humano contra o Sars-Cov-2, a Covid-19? Entre as vacinas mais avançadas apontadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde) está a pesquisa da Universidade de Oxford, mas existem inúmeras outras, como a chinesa, a russa, a cubana, etc.
Quando a vacina de Oxford for autorizada no Brasil, a fundação Oswaldo Cruz ficará responsável por sua produção. A vacina chinesa também está em sendo testada no país e o responsável pela produção é o Instituto Butantan, em São Paulo, no caso de sua aprovação. A professora Anamélia Lorenzetti Bocca, do Laboratório de Imunologia Aplicada da Universidade de Brasília (UnB), enfatiza que leva até 10 anos para se obter uma resposta imune totalmente segura. No entanto, a professora fala da possível resposta ainda esse ano, pois o vírus é uma variação de dois outros patógenos já bem conhecidos: Sars e Mers, responsáveis por epidemias em 2003 e 2012, respectivamente.
A expectativa da OMS é para uma produção de 2 bilhões de vacinas até final de 2021, através do projeto Covax Facility, anunciado em 15 de julho, com intuito de tornar acessível, justo e igualitário o processo de imunização. Nações de alta e média renda pagarão pelos custos de produção e compra, o que envolve o Brasil, já os países de baixa renda serão contemplados com um financiamento para arcar com as despesas.