Por Karime Loureiro, colunista VemTambém
Acidez
Embora possa ser vista como vilã por alguns, é um dos componentes principais para que a bebida seja agradável ao paladar, é uma das sensações que sentimos na língua. No vinho, é a acidez que dá o frescor e a vivacidade.
Amadeirado
Dito de forma simples, o termo amadeirado significa que o vinho teve passagem por barricas de carvalho, como o francês e o americano.
Por isso, os rótulos amadeirados levam sabores e aromas marcantes, com destaque para os sabores de tabaco, carvalho, baunilha e chocolate; contanto, pode ser um termo negativo, já que esse sabor só é desejável se balanceado pela fruta.
Amadurecimento
Amadurecimento é um termo muito comum no dicionário do vinho.
Em poucas palavras, é a união dos processos de maturação e envelhecimento da bebida em barricas e garrafas.
Amanteigado
O termo amanteigado geralmente acompanha rótulos de vinhos brancos que tiveram um processo de conversão malolática (a fermentação malolática é feita por bactérias “boazinhas” com a liberação de dióxido de carbono). Neste processo, o ácido málico (imagine a acidez proeminente de uma maçã verde) converte-se em ácido lático (imagine o leite), suavizando a acidez, gerando uma sensação amanteigada na boca e aumentando a complexidade dos vinhos.
Como o próprio nome sugere, designa bebidas com sabores amanteigados na boca. O maior exemplo de vinho amanteigado é o clássico Chardonnay.
Cepa
É a casta ou variedade da uva, determinante da origem do vinho e de suas principais características. Entre as cepas mais famosas estão as tintas Cabernet Sauvignon, a Merlot, a Pinot Noir e a Malbec, e as brancas a Chardonnay e a Sauvignon Blanc.
Corpo
O corpo do vinho é o volume da bebida, que pode ser leve, médio ou encorpado. Vinhos densos apresentam textura aveludada e ficam mais tempo na boca, já os menos concentrados possuem baixo teor alcoólico e são considerados “fáceis” de beber.
Essa é uma informação importante para harmonizações, já que vinhos mais espessos combinam com carnes e queijos robustos, enquanto os mais leves são bem equilibrados com peixes, frutos-do-mar e queijos cremosos.
Enólogo
Uma das pessoas mais importantes quando se fala em vinho é o enólogo. Ele é o profissional responsável pela elaboração do produto e está presente em todas as etapas de produção, desde o plantio da uva até a venda.
Para ser um enólogo, você precisa entender de botânica, climatologia, processos de fermentação, tipos de uva, período de colheita, tempo de maturação, entre vários outros detalhes.
Fermentação
Fermentação Alcoólica
Etapa decisiva na elaboração do vinho, quando os açúcares contidos no mosto se transformam em álcool, gás carbônico e em calor sob influência de leveduras, ou seja, a transformação do sumo da uva para a bebida.
Todos os vinhos precisam passar por esse procedimento, também chamado de fermentação primária. Há também a fermentação malolática, já mencionada!
Lágrimas
Ao girar uma taça de vinho, é possível perceber que nas laterais do vidro ficam algumas gotículas que escorrem mais lentamente. Essas são as chamadas lágrimas ou pernas.
Durante a degustação, elas podem demonstrar a quantidade de álcool presente naquele rótulo: quando mais grossas e persistentes, maior será o teor alcoólico.
Safra
Refere-se ao ano em que as uvas do vinho foram colhidas. Cada safra varia em estilo, longevidade, quantidade, qualidade e preço, principalmente por conta das variações climáticas de cada vinhedo.
A safra do vinho é uma informação que vai no rótulo da garrafa e representa o ano em que as uvas foram colhidas. Lembrando que nem sempre encontramos safra nos espumantes, mas falaremos sobre isso na nossa próxima coluna.