Mônica recorre a literatura para ajudar crianças

Escritora infantil é a primeira cearense a publicar um livro infantil abordando as violações de direito contra crianças e adolescentes de forma lúdica em obra Tom, Elis e Chico
A história de três macaquinhos, vítimas de abuso sexual que ficam assustados e tristes com a aproximação da “mão grande”, marca a estreia da escritora infantil e ativista social, Mônica Mota, 25, na literatura com o livro ‘Tom, Elis e Chico’. Ela ajuda pais/responsáveis, crianças e sociedade civil a identificar sinais e riscos de violações por meio de uma narrativa lúdica.
‘Tom, Elis e Chico’, publicado pela editora Brasil Tropical em 2019, relançado na XIV Bienal Internacional do Livro do Ceará em agosto de 2022 e que apresenta ilustrações da designer Lia Britto, foi escrito por Mônica Mota como um instrumento de protesto e reparação. “Não havia livros que falassem do tema, tão sensível e essencial para evitar uma série de violências contra essa população. Por isso, decidi criar uma ferramenta para contribuir com dialógos seguros entre adultos e crianças, desmistificando esse tabu que é falar de abuso sexual”, conta a escritora.
“Meu propósito de vida e luta é disseminar essa história como um guia para crianças saberem distinguir o toque bom do ruim, falar de sentimentos como angústia, raiva e medo, sem culpa. Por outro lado, apesar de ser um livro voltado para crianças, oriento a leitura e mediação por adultos, trazendo consciência de que eles são os responsáveis pela proteção dos direitos delas”, explica Mônica.
Para adquirir o livro ‘Tom, Elis e Chico’, é só entrar com a própria escritora pelo e-mail: monicamota612@gmail.com ou telefone/WhatsApp: (85) 9-9255-2385.
Sobre a autora Mônica Mota
Autora dos livros Tom, Elis e Chico e Menino Bernardo, a escritora infantil Mônica Mota é natural de Pentecoste (CE), filha de agricultor e neta de professora. Ela, que estudou a vida inteira em escola pública do campo, tem apenas 25 anos e já soma grandes conquistas. Está à frente da “Campanha Todo Dia é 18 de Maio”, em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso Sexual e à Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes (projeto que realizou durante o Ensino Médio, dando início a seu ativismo contra o abuso sexual infantil), é a primeira cearense a publicar um livro infantil abordando de forma lúdica e leve a violação de direitos das crianças e adolescentes, com a temática do abuso sexual infantil, e apresentou seus dois livros nas Bienais Internacionais de São Paulo e Ceará nos anos de 2019 e 2022. É idealizadora de projetos de incentivo à leitura na infância e segue realizando diversas ações artísticas em Pentecoste e outras cidades do Ceará em prol dos direitos da infância e adolescência.