Mas seria o “docinho” de certos rótulos a peça chave para iniciar no mundo dos vinhos ? Eu chamo esse “conceito” de “pegadinha”. Nem sempre o vinho suave de mesa é mais doce que um tinto fino.
A frase que eu mais escuto é: – Não gosto de vinho “travoso” gosto dos mais doces. Calma, vamos entender melhor: pense num limão ou numa banana verde, sabe aquele “travo” na boca quando a gente morde a banana? Pronto, ele é a adstringência do tanino.
Não é bem o açúcar o “x” do problema!
Ao começar nossa jornada pelo fascinante mundo dos vinhos é interessante que identifiquemos o que gostamos no vinho. Sendo assim, os vinhos de entrada são uma excelente opção para os iniciantes, mas o que são esse vinhos de entrada? São exemplares mais simples e que revelam as suas características de aromas e sabores com mais facilidade.
Gama de entrada é o vinho mais simples da vinícola. É, normalmente, o mais barato entre todos os rótulos do produtor. Mas atenção! Ser simples e fácil de beber não quer dizer que o vinho não tenha qualidade. Eles são apenas vinhos com menor complexidade.
![](https://www.vemtambem.com/wp-content/uploads/2021/07/karime-vinho-iniciante-1024x1021.jpeg)
Não adianta começarmos por vinhos muito complexos ou super encorpados. Imagine só começar por Gran Reserva Cabernet Sauvignon Chileno… Pode acabar assustando; iniciantes não estão acostumados com esse tipo de vinho, e podem acabar não entendendo o que ele está tentando “passer”, o que pode resultar numa experiência não muito agradável.
Com o passar do tempo e com o conhecimento mais consolidado, podemos , aos poucos, incluir vinhos mais complexos e evoluindo nosso paladar
Comecem com vinhos elaborados com apenas uma uva, os chamados varietais e com menor teor de tanino ou de tanino leve: use e abuse dos brancos e se quiser tintos, opte por aqueles onde a concentração de tanino na casca da uva seja menor, como Pinot Noir ou até um Carmenère.