Os cruzeiros estão ganhando, cada vez mais, o coração dos turistas no Brasil! A Temporada de Cruzeiros 2022/2023 envolveu 802.758 turistas que ajudaram a movimentar R$ 5,1 bilhões na economia brasileira e a gerar 79.567 postos de trabalho diretos e indiretos. Os dados fazem parte do Estudo de Perfil e Impactos Econômicos de Cruzeiros Marítimos no Brasil – Temporada 2022/2023, lançado na última semana, (30 de agosto), durante o 5º Fórum CLIA Brasil 2023, em Brasília.
O levantamento, produzido em parceria entre a CLIA Brasil e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), também aponta que cada a 1 real investido no setor movimentou R$ 4,05 na economia nacional. O gasto médio por pessoa com a compra da viagem de cruzeiro foi de R$ 5.073,51 e o tempo médio da viagem foi de 4,9 dias. A média de impacto econômico gerada nas cidades de escala foi de R$ 639,37 e de R$ 813,56, nas cidades de embarque e desembarque.
Os setores mais beneficiados com os gastos dos cruzeiristas e tripulantes (sem contar as armadoras) foram: alimentos e bebidas (R$ 631,4 milhões), comércio varejista – despesa com compras e presentes – (R$ 618,4 milhões), seguido por transporte durante a viagem (R$ 508,9 milhões), transporte antes e/ou após a viagem (R$ 325,3 milhões), passeios turísticos (R$ 260 milhões), e hospedagem antes ou após a viagem de cruzeiro (R$ 93,8 milhões).
Além disso, o setor gerou R$ 546,2 milhões em tributos, nas esferas federal, estadual e municipal (esse índice ficou em 213 milhões na temporada anterior).
PERFIL DO VIAJANTE
O destino de preferência da maioria dos cruzeiristas (66,2%) que participaram da pesquisa é o litoral Nordeste. Cerca de 92% desejam realizar uma nova viagem de cruzeiro, e 87% querem retornar ao destino de escala. Além disso, a ampla maioria dos entrevistados (78%) desceu em, pelo menos, uma parada do roteiro.
Quanto à frequência, 66,1% realizavam sua primeira viagem de navio, enquanto os 33,9% restantes já haviam viajado de cruzeiro, em média, aproximadamente quatro vezes.
De maneira geral, os cruzeiristas viajam acompanhados (98,9%), sendo os principais acompanhantes filhos e parentes (51,9%), cônjuge (24,7%), e amigos (19,5%). Com relação ao gênero, 60,8% são mulheres e 39,2%, homens. A maioria (61,4%) informou ser casados ou estar em união estável.