A pandemia da Covid-19 fez as pessoas repensarem o consumo e como usam a moda. A sustentabilidade se tornou uma preocupação mundial e o fast fashion foi deixado de lado por roupas que contam histórias e podem ser reaproveitadas.
Quem nos conta sobre isso é o maquiador cearense Carlos Oliveira que é formado em Mackeup Art pela MAC PROMILANO e reside na cidade de Bréscia, Itália, há cinco anos. Ele nos conta que além do consumo sustentável, comprar em second hand pode gerar uma economia de até 80% em ralação aos produtos novos. “Comprar em brechó aumenta a vida útil da peça, é super cool porque muitas vezes é possível encontrar peças incríveis que não estão mais a venda“, comenta.
Esse tipo de comércio ainda é controverso no Brasil, mas segundo Carlos, já faz parte da cultura europeia. “Durante a pandemia os brechós on line ficaram ainda mais fortes, muitas pessoas fizeram trocas e vendas on line, isso fortaleceu a economia e aproximou muita gente de um novo pensamento, mais ambiental, até, porque isso virou pauta“, explica.
Para quem quer passear pelo mundo da moda vintage, ele indica o Vestiaire Colective https://it.vestiairecollective.com/ e o Depop https://www.depop.com/; foi lá onde ele comprou as suas peças preferidas, um blazer em veludo preto da marca de luxo Balmain e uma desejada bolsa Louis Vuitton
“Comprar peças usadas deveria ser uma prática adotada por todos e principalmente no mundo da moda onde quase tudo faz parte de um ciclo que mais cedo ou mais tarde volta as passarelas“, finaliza o fashionista.
E você, já comprou ou vendeu algo em brechó?