Em uma viagem recente a Paris realizada pelos publishers da VemTambém, Samara e Valdir Fernandes, eles conheceram a Capela de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa. O destino de oração e peregrinação atrai fiéis do mundo inteiro que buscam proteção e acolhimento da Virgem Maria. Também é local de agradecimento e louvor.

O espaço ganhou sua fama no ano de 1830 na aparição da Santíssima Virgem Maria à Santa Catarina Labouré, uma freira interna da capela. A mãe de Deus mostrou a ela uma Medalha Milagrosa – motivo de adoração e da crença do objeto fazer milagres e praticar a cura.
Em formato oval, a irmã Catarina viu a medalha onde estava escrita, em letras de ouro, a invocação: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós, que recorremos a Vós!“. Na sequência escutou:
“Fazei cunhar uma medalha sob este modelo. As pessoas que a usarem, com confiança, receberão muitas graças“.
Finalmente, ao redor, Catarina vê o atrás Medalha: no alto, uma cruz, com a inicial do nome de Maria, e, embaixo, dois corações, um coroado de espinhos, e outro, transpassado por uma lança

As aparições de Maria
Em 18 de junho de 1830, uma criança chama Catarina em sua cama e anuncia que Nossa Senhora a espera. Era por volta de 23h-0h e ela vai ao seu encontro.
Catarina vê a Mãe de Deus sentada em uma cadeira e recebe o anúncio de sua missão e o pedido de fundação de uma Confraria dos Filhos de Maria. O que será realizado pelo Padre Aladel no dia 2 de fevereiro de 1840.

Em 27 de novembro do mesmo ano, Nossa Senhora reaparece às 17h30, durante a oração das Irmãs e das noviças, sobre o quadro de São José. Na ocasião lhe foi apresentada a medalha milagrosa, com o pedido:
“Fazei cunhar uma medalha sob este modelo. As pessoas que a usarem, com confiança, receberão muitas graças.“

A terceira aparição, também em novembro, acontece no mesmo quadro da segunda e Maria anuncia:
“Estes raios são o símbolo das graças que a Santíssima Virgem alcança para as pessoas que lhe pedem… Você não me verá mais“.
Catarina conta ao padre (Padre Aladel) o pedido da Virgem Maria, mas ele a proíbe de pensar no assunto. No ano seguinte, ela termina o seminário e nos 46 anos seguintes dedica-se a ajudar os pobres.
A Capela
Conforme a história, desde 1813 o Palacete de Châtillon tornou-se a Casa-Mãe da Companhia das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo. As irmãs (freiras) construíram uma capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus.
A Capela da Medalha Milagrosa foi também um espaço onde Samara e Valdir Fernandes agradeceram pela vida e pela cura da Covid-19.

Catarina Labouré
A freira que recebeu a medalha milagrosa nasceu em 2 de maio de 1806 na aldeia da Borgonha (França). Filha de fazendeiros, após a morte de sua mãe entrou para a Casa-Mãe da Companhia das Filhas da Caridade – local onde recebeu o objeto divino.

Irmã Catarina morreu em 1876 e foi beatificada em 1933. Na ocasião de sua beatificação, a igreja decidiu fazer o costumeiro reconhecimento de relíquias. Catarina passou 56 anos intocada, mas ao abrir o caixão viu-se que ela continuava intacta.

“As mãos haviam deslizado para o lado, mas estavam brancas e em seu aspecto natural. O cordão do rosário havia apodrecido e as contas haviam se desprendido no caixão. A pele do rosto tinha a aparência levemente estriada, mas estava inteira. Os olhos e a boca estavam fechados”, conforme foi descrito pelo Reverendo Edmond Crapez, na obra Blessed Catherine Labouré, Daughter of Charity of St. Vincent de Paul.
Serviço
Para visitar a Capela é necessário ficar atento aos horários, pois possui horários de abertura que podem variar conforme os protocolos de segurança sanitária franceses. Também é necessário obedecer os protocolos, como uso de máscara.

Endereço: 140 rue du Bac
75340 Paris Cedex 07
Para ir de metrô: Sèvres – Babylone (linhas 10 e 12)
De ônibus: linhas 39, 63, 70, 84, 87, 94